Após o parto dos gêmeos Maria Luiza e Pedro, a mãe, Flávia Costa Soares, teve hemorragia e três paradas cardíacas. Graças ao seu espírito de luta e à intervenção ágil, a paciente superou essa experiência sem sequelas.

 

O site VivaBem, do UOL, contou essa história de superação que ocorreu no Hospital e Maternidade Santa Joana.

 

A reportagem falou sobre os aspectos importantes do cuidado para evitar a mortalidade materna, como protocolos de assistência, educação de profissionais, estrutura, apoio de banco de sangue e laboratório.

 

O acompanhamento pré-natal é de extrema importância para detectar uma situação de risco. No caso de Flávia, ela foi diagnosticada com hipotireoidismo no terceiro trimestre.

 

Antes do parto, a equipe já estava preparada para o protocolo de hemorragia, já que estudos indicam que gestações múltiplas são um dos fatores de risco.

 

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“Quanto antes você decretar intervenção ou fazer o cuidado chegar corretamente, melhor é o prognóstico e, muitas vezes, você evita uma tragédia”, disse a Dra. Mônica Maria Siaulys, diretora médica do Grupo Santa Joana. “Pelo útero, passa meio litro de sangue por minuto. Uma grávida tem em torno de sete litros de sangue. Quando ela tem uma hemorragia, se você não fizer nada em quatro ou cinco minutos, ela já morreu”, completou a Dra. Mônica.

 

A paciente Flávia está bem, em casa, com seus gêmeos. Este é o final que todas as gestantes deveriam ter. Mas infelizmente, a taxa de mortalidade materna ainda é alta no Brasil. Em 2020, por exemplo, quase 800 mulheres morreram por dia de causas evitáveis relacionadas à gravidez e ao parto, segundo a OMS.

 

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