O Dia Mundial do Diabetes é celebrado em 14 de novembro e aqui vamos aproveitar a data para falar sobre uma condição que afeta muitas grávidas: o diabetes gestacional. Cerca de 15% das gestações em todo o mundo são afetadas pela doença, o que representa cerca de 18 milhões de nascimentos por ano.

O diabetes gestacional pode surgir a partir da 24ª semana de gestação e ocorre quando o organismo da mulher passa a apresentar dificuldade para produzir ou utilizar a insulina durante a gravidez, resultando em níveis elevados de glicose no sangue.

Algumas gestantes apresentam riscos mais altos de desenvolver a doença. Entre os fatores de risco estão: excesso de peso antes ou durante a gestação, sedentarismo, histórico familiar de diabetes, idade materna acima dos 35 anos e gestações anteriores com diagnóstico da doença.

Com o pré-natal bem feito, acompanhamento médico regular e a realização de exames de rastreio, como o teste oral de tolerância à glicose (TOTG), é possível diagnosticar precocemente, o que faz toda a diferença. Quando controlada, esta condição não traz riscos significativos para mãe e bebê e é perfeitamente possível seguir uma gestação saudável e um parto seguro.

Por outro lado, se não for identificado e tratado, o diabetes gestacional pode causar complicações como parto prematuro, ganho excessivo de peso fetal e aumento do risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 na mãe.

Após o diagnóstico, o ideal é ter o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, com obstetra, endocrinologista e nutricionista. Ajustes no estilo de vida, alimentação balanceada e atividade física orientada, bem como o monitoramento da glicemia, são a base do tratamento, na maioria dos casos. Eventualmente pode ser necessária a introdução de insulina, de acordo com orientação médica.

Após o parto, é importante continuar realizando o acompanhamento com a equipe multiprofissional.

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