Prematuridade - Hospital e Maternidade Santa Maria

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Prematuridade

Todo recém-nascido é frágil, mas aqueles que nascem antes da hora são ainda menores e mais delicados e precisam de cuidados especiais, pelas mãos de quem tem experiência

Os bebês que nascem antes de se completarem 37 semanas de gestação são considerados prematuros.

A prematuridade é mais comum do que se imagina: cerca de 12,4% dos bebês no Brasil nascem prematuros.

Sabemos que pode ser assustador dar à luz um bebê tão pequeno. Mas hoje, graças à especialização dos profissionais de saúde e à tecnologia, esses bebês têm perspectivas melhores. Para aqueles que nascem com mais de 1Kg, a chance de sobrevida é de mais de 90%.

Ilustração de Pézinhos

TIPOS DE PREMATURO

Prematuro tardio / limítrofe

Estes bebês nascem entre 34 e 36 semanas de gestação e correspondem à maioria dos prematuros. Eles já têm quase todas as suas funções vitais preparadas, mas ainda são imaturos e podem apresentar alguma dificuldade na respiração, distúrbios metabólicos e outros mais leves.

Prematuro moderado

Estes bebês nascem entre 29 e 33 semanas de gestação e não têm os sistemas respiratório e nervoso central totalmente desenvolvidos. Podem apresentar dificuldades ao coordenar a respiração e a sucção para mamar. Também podem apresentar dificuldade em manter a temperatura ideal do corpo.

Prematuro extremo

Estes bebês nascem até 28 semanas de gestação e, por terem o organismo muito imaturo, precisam de mais intervenções, como suporte respiratório, aquecimento, nutrição adequada, entre outros. Órgãos como pulmão, coração e rim ainda não estão completamente desenvolvidos, motivo pelo qual a atenção especializada se torna muito importante.

CAUSAS

Diversos fatores podem levar à prematuridade, conheça os principais:

Gravidez de gêmeos ou mais bebês;

Parto prematuro anterior;

Anormalidade cervical ou uterina;

Idade: mulheres com menos de 17 anos e acima de 35 anos correm maior risco de parto prematuro;

Intervalo curto entre gestações (ou seja, antes de 18 meses completos do último parto);

Infecções vaginais e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs);

Doenças crônicas (disfunção renal, hipertensão arterial, diabetes e problemas placentários);

Infecções com febre acima de 38 graus durante a gravidez;

Hemorragia vaginal após 20 semanas de gravidez;

Sobrepeso ou insuficiência de peso antes de engravidar;

Trombofilia (distúrbio de coagulação);

Deficiência de glóbulos vermelhos durante o início da gravidez;

Excesso de líquido amniótico (poli-hidrâmnio);

Uso de drogas ilícitas, cigarro e bebidas alcóolicas.

COMO EVITAR

Nem sempre é possível evitar um parto prematuro, mas o acompanhamento médico e de uma equipe especializada é muito importante ao longo do pré-natal. Dependendo do diagnóstico e da indicação médica, é possível tomar algumas medidas preventivas como:

Repouso domiciliar ∕ hospitalar;

Utilização de progesterona;

Cerclagem do colo uterino ∕ Pessário cervical (anel de silicone);

Antibióticos;

Medicamentos (uterolíticos);

Fique atenta aos sinais de ameaça de um parto prematuro, que incluem contrações, sangramento, perda de líquido e pressão alta.

TUDO OQUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE PREMATURIDADE.

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Você já conhece nossa Uti Neonatal?

HUMANIZAÇÃO

Em nossa UTI Neonatal, a presença da família é muito importante. Envolvemos os familiares no cuidado, realizando iniciativas para reforçar o laço afetivo e, assim, estimular o desenvolvimento de cada bebê. Conheça as principais iniciativas de humanização:

Horário do psiu

Para proporcionar momentos de silêncio e aconchego aos bebês internados na UTI Neonatal, estabelecemos alguns horários do dia em que as luzes são apagadas e as equipes evitam realizar qualquer procedimento nos pequenos.
Assim, criamos um clima de sossego que ajuda a diminuir o estresse dos recém-nascidos e aproximar o contato entre pais e filhos.

Método Canguru

Promovemos o contato pele a pele dos pais com o bebê por meio do Método Canguru. Este contato favorece o desenvolvimento neuropsicomotor do bebê e seu ganho de peso.

Banco de leite

Para apoiar o aleitamento materno, mesmo nos casos de bebês que ainda não conseguem sugar, disponibilizamos um banco de leite. Com isso, as mães podem retirar o seu leite e armazená-lo de forma segura, para ofertá-lo ao bebê quando este tiver condições clínicas